quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Não perca o foco

     [John MacArhur]

A igreja primitiva reunia-se para adorar, orar, ter comunhão e ser edificada – e separava-se para evangelizar os incrédulos. Muitos hoje creem que, em lugar disso, as reuniões da igreja deveriam entreter os incrédulos, de forma a gerar uma experiência que torne Cristo mais apetecível para eles. Cada vez mais, as igrejas estão trocando a pregação da Palavra por dramatizações, shows variados e coisas semelhantes. Algumas igrejas tem relegado o estudo da Bíblia aos culto do meio de semana; outras o abandonaram por completo. Aqueles que possuem acesso ao referido conhecimento secreto nos dirão que a pregação bíblica por si,  não tem como ser relevante. Afirmam que a igreja precisa adotar novos métodos e programas inovadores, a fim de agarrar as pessoas no nível em que elas se encontram.
Esse tipo de pragmatismo vem rapidamente substituindo o sobrenaturalismo em muitas igrejas. Trata-se de uma tentativa de alcançar objetivos espirituais através da metodologia humana e não por meio do poder sobrenatural. O critério primário deste pragmatismo é o sucesso exterior. Tal pragmatismo emprega qualquer método que atraia uma multidão e estimule a reação desejada. As pressuposições de tal pragmatismo são de que a igreja pode atingir alvos espirituais através de meios carnais e que o poder da Palavra de Deus, por si só, não é suficiente para acabar com a cegueira e dureza de coração do pecador.
Ao afirmar isso não creio que esteja indo longe demais. A onda de pragmatismo que assola a igreja de nossos dias parece estar fundamentada na concepção de que técnicas artificiais e estratégias humanas são cruciais para a missão da igreja hoje. Muitos parecem crer que, se nossa programação tiver bastante atrativos e nossa pregação for suficientemente persuasiva, então conseguiremos capturar as pessoas para Cristo e para a igreja. Por isso, torcem a sua filosofia a respeito do ministério para encaixar as técnicas que mais parecem satisfazer os incrédulos.

MacArthur, John. Nossa suficiência em Cristo.
publicado em http://ipbicara.wordpress.com/

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